quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Você sabia?
1- Está disponível on-line Curso para qualificar as equipes de atenção básica sobre o manejo, o diagnóstico e o tratamento de pessoas com tuberculose. O curso é composto por módulos, totalmente autoinstrutivos, com certificação. Saiba mais no site:
2- IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica/ Saúde da Família
Com público estimado em 10 mil participantes, o evento é um convite à reflexão sobre as práticas de saúde por meio do intercâmbio de experiências cotidianas e incentivo ao protagonismo local de milhares de trabalhadores, gestores e usuários da Atenção Básica. Não deixe de participar suas experiências!
Veja como participar:

E, mais:
3- Rede Brasileira de Comitês para o controle da Tuberculose

Constituídos no âmbito do Projeto Fundo Global (2007 - 2012) os comitês são instâncias colegiadas de caráter consultivo e propositivo que se consolidaram como importante espaço de articulação entre governo e sociedade civil, buscando integrar e contribuir para as políticas públicas de controle da tuberculose no país.

A Rede conta com um espaço on-line para interações e compartilhamento de ações locais e conteúdos globais. Participe! Para saber mais, acesse:

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CNAIDS e CAMS – Uma reflexão.


Carlos Alberto Duarte/GAPA-RS, Conselheiro Nacional de Saúde, traz uma reflexão que vale a pena conferir!

Mesmo que já tenha ocorrido há um tempo, acho importante fazer uma breve reflexão sobre a saída temporária do movimento Aids da  CNAIDS – Comissão Nacional de Aids e da CAMS – Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais.  

A politica de enfrentamento da Aids no Brasil foi, desde seu inicio, considerada um exemplo de politica de Estado, de respeito aos princípios do SUS da universalidade, igualdade, equidade, integralidade, descentralização e controle social. A parceira governo/movimento social marcou a construção desta política e algum dos espaços onde esta parceria se efetiva foram estas comissões. É bom lembrar que participação da comunidade na proposição e fiscalização das políticas públicas de saúde não é ação de um governo, é uma determinação constitucional de Estado.

              A CNAIDS, há 25 anos, é um reconhecido espaço de diálogo, conflitos, contradições e articulações entre gestão e demais segmentos da sociedade brasileira.  A CAMS, espaço constituído há dez anos, tem um papel diferente e até mesmo um reconhecimento diferente por parte do movimento Aids. Independentemente de avaliações políticas sobre estes espaços, eles têm sua importância no cenário de participação social e tem por objetivo ampliar o diálogo entre o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais e diversos segmentos da sociedade para discutir a Política de Enfrentamento da Epidemia de DST/Aids e Hepatites Virais no Brasil.

                No momento em que estas comissões  de governo deixam de cumprir com seu objetivo para serem espaços de mera homologação e referendo de decisões de governo, desrespeitando o principio constitucional da participação popular e da democracia participativa, não existe mais razão para que o movimento aids continue a se fazer representar nestes espaços. Primeiro o movimento retirou-se da CNAIDS e, passado um mês, tomou a mesma decisão em relação à CAMS. Não poderia haver decisão mais coerente, visto que os dois espaços tem características bem semelhantes: comissões ligadas diretamente à gestão e com caráter consultivo.

                 Os fatos que levaram a esta decisão são de conhecimento de todos e foram provocados pelo governo que, ao longo dos últimos anos, vem desconsiderando a defesa dos Direitos Humanos, desrespeitando as especificidades e diversidades das populações historicamente atingidas pela Aids, principalmente as populações com histórico de exclusão social, vítimas do preconceito, discriminação e estigma. As políticas afirmativas deixaram de ter reconhecimento junto as políticas de saúde.

                   Por mais que o Movimento Aids tenha externado sua posição de descontentamento com os rumos da politica de AIDS no Brasil, tanto nas ações de prevenção quanto nas ações  de assistência, o departamento de DST/AIDS e HV e o MS nada fizeram. As críticas que a sociedade civil fez e refez ao longo dos últimos 10 anos foram sistematicamente ignorados pelo MS e pelo Departamento.

                     Desta forma é absolutamente legítimo e coerente que movimento social se retire temporariamente destas comissões como estratégia de pressão politica para que o diálogo em relação ao enfrentamento da Aids no Brasil volte a ser pautado pelo respeito aos direitos humanos e aos princípios do SUS.

                     Os demais movimentos e entidades que compõe CNAIDS e a  CAMS, como articuladores da politica de Aids nas suas especificidades, são parceiros fundamentais na construção da resposta brasileira a epidemia de Aids. No entanto, a decisão destes parceiros em acompanhar ou não o movimento Aids em seu afastamento temporário desta comissões, é uma decisão independente, pautada por suas posições políticas. Assim suas decisões podem ser questionadas, porém não deslegitimadas. Da mesma forma, a decisão do movimento Aids legitima e coerente com sua historia e seus princípios, não pode ser desconsiderada pelas entidades e movimentos sociais parceiros, muito menos pelo governo.

                       Em relação a participação no Conselho Nacional de Saúde, o movimento Aids teve novamente uma posição coerente e na  defesa do SUS. Este não é um espaço de governo e sim de controle social sobre as ações de governo. Um espaço com caráter deliberativo, de proposição de políticas públicas e de fiscalização da execução destas políticas. Difere-se da CAMS e da CNAIDS por ser um colegiado plural, representativo da sociedade, onde o conflito e o contraditório se fazem presentes. Assim, romper o diálogo com o governo é legitimo e necessário, mas com o coletivo da sociedade, que é quem nos respalda e nos fortalece seria um afronta aos parceiros, ao plural e ao contraditório. Portanto é legítimo continuarmos no CNS para expressarmos nossa posição.

                       No entanto, até mesmo este colegiado é desrespeitado pelo governo, quando o mesmo não cumpre com o que é deliberado em relação à política de DST/Aids e HV. A resolução  462/12 do CNS que decide sobre a Política de Incentivo para as ações de saúde e sobre o financiamento desta ações não foi homologado pelo Ministro da Saúde até a presente data. Da mesma forma, as recomendações 26/12 e 04/13 que versam sobre a epidemia de Aids e as campanhas de educação e informação em prevenção as DST/Aids são simplesmente ignorados pelo governo.

                     Diálogo e construção coletiva de politicas publicas sempre foram a marca do enfrentamento da Aids no Brasil. Desconsiderar nosso passado e nossa história é menosprezar a resposta coletiva gestão/sociedade Civil. Olhar para o presente e futuro tendo o passado como exemplo é sabedoria.  Não nos furtamos ao diálogo e ao debate nas comissões da gestão e ampliamos e provocamos o debate e o diálogo no CNS e na Comissão Intersetorial de Acompanhamento da Política de AIDS, Hepatites Virais e Tuberculose (CIADAIDS) do CNS. Porém diálogo implica necessariamente em pelo menos duas partes predisposta a se ouvirem. Neste momento a gestão está surda às manifestações da sociedade civil.

                       A posição da gestão ao menosprezar a saída do movimento Aids das comissões governamentais é uma forma clara de afirmar que desconsidera esta parceria e que não existe possibilidade de articulação ou diálogo para além da concordância com as decisões governamentais.

                       Certamente o movimento Aids retomará o diálogo com o Governo Federal no momento em que houver predisposição por parte do mesmo em construir ações articuladas na construção das politicas e ações de enfrentamento à epidemia de Aids respeitando os Direitos Humanos, os princípios do SUS e a Constituição Brasileira.

 
Porto Alegre, 31 de julho de 2013

terça-feira, 30 de julho de 2013

Seminário: Vigilância e Controle da Tuberculose & Doenças Diarréicas Agudas na População Indígena

Trazemos as Palestras relacionadas ao evento que aconteceu no dia 23 de julho. Agradecemos a todos pela participação e colaboração na troca de saberes.






quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ano novo, comunicação nova



Iniciamos 2013 com uma novidade: este blog será mais um meio de comunicação entre as Coordenações dos Programas de Controle da Tuberculose na Bahia e para o público.
Todos juntos contra a Tuberculose. Levante esta Bandeira!!!

Teleaula sobre Manejo Clínico da Tuberculose e da Infecção Latente por Tuberculose

No dia 11/05/2017 (quarta-feira),  a partir da 14h 30m , a cesse a Internet e através do link wwww.telessaude.ba.gov.br/participe ...